A conversa do atendente foi, mais ou menos, a seguinte. Após me parabenizar pela assinatura do Oi Velox ele falou que precisaria marcar a instalação, para isso seria necessário que eu tivesse um e-mail e uma senha para fornecer ao técnico no momento da instalação. O atendente disse que aquilo era OBRIGATÓRIO, caso não fizesse não seria possível agendar a instalação, consequentemente o serviço seria cancelado. Desconfiei, porém, como estava crente que aquele era realmente um funcionário da Oi, fui escolhendo um nome de usuário de e-mail e uma senha.
O atendente pediu o número do meu cartão de crédito, disse que seria necessário para autenticar a internet. Ele disse que o valor do serviço seria de R$1,99 por mês, mas que depois que o serviço já tivesse instalado eu poderia pedir o cancelamento.
Fiquei surpreso ao receber um SMS do meu cartão de crédito minutos depois informando que havia sido aprovada uma compra de R$34,90 em meu cartão. Moral da história, o atendente me vendeu provedor, antivírus e um outro serviço se passando por um funcionário do Oi Velox.
O mais absurdo é a fragilidade dos nossos dados. Como uma empresa do tamanho da Oi deixa os dados vazarem dessa forma? O provedor já tinha todos os meus dados, ele só queria o número do meu cartão de crédito.
Depois do incidente acabei descobrindo que não é necessário a contratação de um provedor pago, o próprio instalador da banda larga coloca um provedor gratuito (um simples login) da operadora. Além disso, existem diversos provedores gratuitos, como, por exemplo, o R7 Banda Larga da Record. A conclusão é que só paga provedor quem quer ou então aquele que é enganado por um funcionário.
Então este post é um alerta, cuidado, ao assinar uma banda larga você pode receber a ligação de um provedor se passando pela operadora. Não caia nessa como eu caí!
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